domingo, 28 de agosto de 2016

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Somos cheios de vida, com tanta perda que temos dela. Caminhamos, vamos além. Ficamos parados e observamos. Somos um constante movimento. Se não for em volta do mundo, é em volta de nós mesmos. Cheios de nada, vazios de tudo. E vamos sendo e vamos criando isto que temos aqui, sem saber ao certo o que é. Ou a saber exactamente aquilo que é. 
Caminho sempre aos S's porque não sei ser certa. Não sei ser constante. Não sei ser definida, tão pouco definitiva. Mudo-me um pouco mais, todos os dias. Tem dias que gosto de mim, tem dias que me detesto. Tem dias que não me entendo - e são tantos. 
Perco-me em mim de tantos mundos que tenho aqui dentro. Sou bela, sou feia. Mas sou sempre incrível.
E vivo neste mundo com todos estes mundinhos dentro e adoro. Estar comigo é estar bem. Ser só, ser a minha própria paz. A minha própria luta.
Sou uma luta constante de mim porque ainda não me encontrei. E sinceramente não sei se me quero encontrar, porque perder-me é não parar. A procura saciante. O cansaço que me faz dormir à noite.
Sou um ser com a alma fucked up completamente aleatória. Ando por aqui sem saber a fazer o quê. Mas enquanto andar, ando bem.
Que o tempo não pare e que eu não pare no tempo. Mas que nada passe depressa demais. Gosto de enxergar bem as coisas, as pessoas. Tudo ao meu rodor. Tudo o que existe e passa por mim.
É importante sermos e é importante estarmos conscientes que realmente somos.
Eu existo e tu existes também. 

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